O aumento da pobreza exige “um esforço e uma cooperação séria, aberta e leal” em vez de “posições alarmistas”
O aumento da pobreza exige “um esforço e uma cooperação séria, aberta e leal” em vez de “posições alarmistas”O presidente do secretariado nacional da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) considerou oportuno o facto da Cáritas ter alertado para a necessidade de as autoridades portuguesas criarem programas de apoio a carenciados em virtude da crise alimentar mundial.
Todas as instituições de solidariedade social estão a confrontar-se com um aumento de procura generalizada, o que nos permite ver que há alguma coisa do ponto de vista social que merece um olhar muito atento, disse, citado pela Lusa. O que implica que tem que haver um diálogo sério, aberto e leal com as instituições que existem no terreno para em conjunto encontrarem soluções , sustentou.
Para este responsável, a pobreza só pode ser combatida pelo esforço, atenção e cooperação séria, aberta e leal entre todos: governo, instituições com experiência e trabalho no terreno e sociedade civil e nunca através do trabalho exclusivo de qualquer destes agentes , frisou.
O aumento do preço dos bens alimentares, dos combustíveis, um certo sintoma de empobrecimento da classe média, uma mudança de valores e dos padrões de consumo da sociedade actual, o aumento do endividamento das famílias são, segundo Manuel Lemos, alguns dos muitos factores que concorrem para o aumento da pobreza em Portugal.