Centenas de pessoas saíram hoje à rua, em acções de defesa pelos direitos humanos na China
Centenas de pessoas saíram hoje à rua, em acções de defesa pelos direitos humanos na Chinaas acções de rua decorreram em Matosinhos e São Martinho do Porto, alcobaça. Terminam segunda-feira no Largo do Chiado, em Lisboa, na Universidade Lusíada, em Famalicão, e novamente no Jardim Basílio Teles, em Matosinhos.
Na acção realizada em Matosinhos, foram os jovens, os que mais interesse demonstraram pela situação política chinesa. É um tema difícil, mas a mensagem está a passar. Notamos uma coisa curiosa: o público mais jovem adere muito mais , referiu Otília Reisinho, coordenadora do Núcleo de Matosinhos da amnistia Internacional (aI), citada pela Lusa.
a aI Portugal e a União Budista Portuguesa aderiram ao apelo global para a realização de acções de rua em defesa dos direitos humanos na China, no dia em que a chama olímpica regressa ao território chinês, depois de passagens polémicas por diversos pontos do mundo.
a activista lamentou que a maioria dos estados e das empresas continue a estabelecer e fortalecer relações económicas com a China, desvalorizando a questão dos direitos humanos. ainda temos a linguagem da economia a sobrepor-se à linguagem dos direitos humanos , afirmou, criticando aqueles para quem as trocas comerciais são mais importantes do que os direitos humanos .
Em Matosinhos, foram colocados cartazes que expressam as preocupações em relação à China: a aplicação da pena de morte, a detenção punitiva sem julgamento, a repressão dos defensores dos direitos humanos e a censura injustificada da internet.