O arcebispo de Braga considera que “as mudanças no Código de Trabalho devem ser feitas num ambiente de diálogo, entre sindicatos, patronato e governo”
O arcebispo de Braga considera que “as mudanças no Código de Trabalho devem ser feitas num ambiente de diálogo, entre sindicatos, patronato e governo”À agência Lusa, o também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa considerou que as leis não devem ser impostas, devem sim ser produto de concertação, diálogo, e, se possível, consenso entre os interessados . Não li o ante-projecto de novo Código, mas apesar disso desejo que não seja um Código imposto e sim uma lei que defenda os interesses dos trabalhadores, conciliando-os com as necessidades das empresas e da economia portuguesa , afirmou.
Jorge Ortiga defendeu que o ideal seria que as leis laborais fossem sempre devidamente dialogadas nas bases e entre todos . É que, se assim não for, poderão, depois, não corresponder totalmente às necessidades de um lado e de outro, trabalhadores e empresários .
Entre as propostas apresentadas esta semana pelo governo aos parceiros sociais está a possibilidade de fixação de um número anual de horas de trabalho a aplicar em conjunto com os limites de variação diária e semanal do tempo de trabalho e da garantia de repouso com eles compatíveis (banco de horas).