Estas populações conhecem em primeira mão os impactos da degradação ambiental, incluindo as mudanças verificadas no clima. Conferência reúne 2500 representantes
Estas populações conhecem em primeira mão os impactos da degradação ambiental, incluindo as mudanças verificadas no clima. Conferência reúne 2500 representantesas alterações climáticas são o tema principal da sessão do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas, uma escolha aplaudida pelo secretário-geral da ONU. Grande parte dos povos indígenas vive em algumas das áreas mais diversificadas biologicamente [do mundo].como guardiães dessas terras, acumularam conhecimentos profundos e em primeira mão sobre os impactos da degradação ambiental, incluindo as alterações climáticas. Conhecem as consequências económicas e sociais, e podem e devem desempenhar um papel na resposta global que o mundo deve dar ao problema, disse Ban Ki-moon.
Este Fórum Permanente sobre Questões Indígenas reúne-se numa encruzilhada histórica, sublinhou o secretário-geral. Mais de 2500 participantes de todo o mundo convergiram esta semana para a sede da ONU em Nova Iorque, nos EUa, para o evento que se prolonga por 15 dias.
Depois da adopção por líderes do mundo no ano passado da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas implica que, para este ano, o Fórum Permanente – que se realiza desde 2000 – assuma um novo papel, insistiu Ki-moon. Vão trabalhar no sentido de traduzir a declaração num documento vivo nos planos nacional e internacional, explicitou. E continuando a dirigir-se aos participantes, o secretário-geral rematou: Irão promover o desenvolvimento da agenda da ONU e da sua visão de desenvolvimento para todos. Isso inclui os mais pobres e os mais vulneráveis, um grupo a que pertencem muitos povos indígenas.
a declaração, um texto não vinculativo que foi aprovado depois de duas décadas de debate, descreve os direitos dos 370 milhões de indígenas que se estima que existam em todo o mundo e proíbe a sua discriminação. O texto estabelece os direitos à cultura, à identidade, à língua, ao emprego, à saúde, à educação e outros temas, como na altura noticiou Fátima Missionária.