“O Estado não deve entregar tudo ao sector público mas, para isso, tem que haver uma maior participação e uma maior subsidiariedade social”, afirmou Jorge Ortiga
“O Estado não deve entregar tudo ao sector público mas, para isso, tem que haver uma maior participação e uma maior subsidiariedade social”, afirmou Jorge OrtigaO também arcebispo de Braga criticou o Estado por querer centralizar tudo no sector público, ontem à noite, em Famalicão. O Estado tem que confiar responsabilidades nas instituições privadas, assinalou o prelado no debate Os desafios humanos na actualidade e o papel das Organizações Não Governamentais . O grande papel da Igreja é o de sentir a responsabilidade de ter nas mãos o destino do ensino e da acção social , sublinhou o presidente da CEP.
Em Portugal, as respostas sociais prestadas por instituições privadas rondam os 70 por cento e são quase todas de cariz cristão , disse, na mesma conferência, o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade. O padre Lino Maia criticou ainda que o Estado queira ser o grande educador, colocar as crianças todo o dia na escola, criando um pensamento único como quem cria um cartão único para todos os serviços .