Os esforços para prevenir outra matança devem ser reforçados pelas Nações Unidas, defendeu o secretário-geral, quando do quarto aniversário dos massacres no país africano
Os esforços para prevenir outra matança devem ser reforçados pelas Nações Unidas, defendeu o secretário-geral, quando do quarto aniversário dos massacres no país africanoas Nações Unidas têm o dever moral de actuar perante as lições do Ruanda e reforçar os seus esforços para prevenir outro genocídio idêntico, afirmou Ban Ki-moon numa mensagem que marca o quarto aniversário do genocídio ruandês.
O secretário-geral da ONU disse que, para concretizar este objectivo, criou a tempo inteiro o cargo de conselheiro especial para a prevenção de genocídios. É um aspecto que estou decidido a prosseguir, enquanto for secretário-geral das Nações Unidas e depois, nos anos seguintes.
Ki-moon mostrou a sua determinação em trabalhar pelos direitos humanos em todos os lugares, acrescentando que durante o ano que se comemora o sexagésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a ONU está a contnuar uma campanha para garantir que os direitos humanos sejam conhecidos e compreendidos em todo o mundo.
Na sua mensagem divulgada esta terça-feira, o secretário-geral recordou a sua visita ao Memorial do Genocídio, em Kigali, no início deste ano. Era impossível passar por aquelas salas e não ficar afectado – na verdade, abalado até ao coração – pela perseverança do povo ruandês, rematou.