Os Missionários da Consolata passam a manhã com Santa Teresinha do Menino Jesus no Carmelo de Fátima. Mas do lado do povo. a palavra vem de trás das grades da clausura
Os Missionários da Consolata passam a manhã com Santa Teresinha do Menino Jesus no Carmelo de Fátima. Mas do lado do povo. a palavra vem de trás das grades da clausura a Irmã Margarida, mestra das noviças, 31 anos, fala aos missionários da Consolata sobre a pequena grande santa do Carmelo de Lisieux, Teresa do Menino Jesus. acompanhada pela superiora, Madre Cristina, explica com muito à vontade porque é que a jovem santa, que morreu aos 24 anos, é a padroeira das missões em pé de igualdade com São Francisco Xavier.
Teresinha do Menino Jesus quis ser ao mesmo tempo todas as vocações na Igreja, explicou a carmelita. Viveu um período de turbulência espiritual à descoberta da sua verdadeira vocação. até que descobriu que a vocação que abraça todas as vocações é o amor. É através do amor que as carmelitas podem abraçar os operários evangélicos, cujas mães seremos nós.
No diálogo com as religiosas, os missionários quiseram saber com vivem elas os problemas do mundo actual, das famílias, da falta de vocações na Igreja e outras marcas do nosso tempo. Vivemos momentos difíceis. Temos que aguentar, respondeu Madre Cristina.
a Irmã Margarida falou da sua relação de formação com as noviças. antes de ser mestra, sou vossa irmã mais velha, que caminha convosco. É uma relação baseada na transparência e na confiança. Este modo de formar ajuda a pessoa a desabrochar, a perder medos.