Em Roraima, Brasil, está em curso a operação UPaTaKON 3. a polícia federal dá cumprimento à maior demanda de sempre dos Índios. Um pequeno grupo de arrozeiros resiste e lança acções “terroristas”
Em Roraima, Brasil, está em curso a operação UPaTaKON 3. a polícia federal dá cumprimento à maior demanda de sempre dos Índios. Um pequeno grupo de arrozeiros resiste e lança acções “terroristas”Desde 15 de abril de 2005, quando Raposa Serra do Sol (RSS) foi homologada, as comunidades indígenas aguardam a retirada dos ocupantes não-indígenas, particularmente de um grupo pequeno mas forte de arrozeiros. Em 27 de março de 2008 – quase três anos após a homologação – o governo anunciou oficialmente o início da operação de retirada, denominada UPaTaKON 3.
a polícia federal está em Roraima para completar a operação, que tem sido a maior demanda dos povos indígenas da área. Os arrozeiros, que há tempo ameaçam resistir com força, parecem querer levar por diante as suas promessas.
Na última semana, os arrozeiros e os seus aliados queimaram pontes; lançaram uma bomba caseira contra um centro comunitário, ferindo uma liderança indígena; bloquearam estradas; invadiram uma escola; mantiveram reféns; e chamaram os ‘sem-tecto’ a participar nos protestos, oferecendo em contrapartida um pedaço de terra na RSS. Estas acções em boa parte são incentivadas por arrozeiros opositores virulentos contra a demarcação da RSS. Já anunciaram um derramamento de sangue e as comunidades temem o pior.
apoiamos a retirada dos arrozeiros e reconhecemos o esforço do Governo Federal em executar o decreto homologatório e o seu dever constitucional. Mas preocupam-nos os ataques contra as comunidades indígenas pelos arrozeiros e os seus aliados. Também nos preocupa que os opositores da RSS usem da violência e da instabilidade para empurrar o governo federal a suspender a operação.
Lançamos o apelo ao governo brasileiro para que cumpra o seu compromisso de retirar os arrozeiros de Raposa Serra do Sol, dando continuidade á Operação Upatakon 3 e protegendo as comunidades indígenas durante o processo. adira à campanha e apoie a operação