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Vítor Feytor Pinto, sacerdote e antigo coordenador nacional da Pastoral da Saúde, faleceu quarta-feira, 6 de outubro, aos 89 anos. O religioso “foi para tantos o amigo generoso, o companheiro de caminhada, o padre profundo e feliz e um homem de pensamento que deixa um legado extraordinário. As saudades são muitas, mas sabemos que ele olha por nós, envolvido na ‘ternura maravilhosa de Deus que nos acolhe’”, lê-se numa nota da paróquia do Campo Grande (Lisboa), onde trabalhou nos últimos anos.

A Missa de corpo presente acontece esta quinta-feira, 7 de outubro, pelas 11h30. Às 14h00 terá lugar o funeral, no Cemitério do Alto de São João. A presidir à Eucaristia vai estar Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa. O padre Vítor Feytor Pinto nasceu em Coimbra em 1932, e ao longo da sua vida assumiu um conjunto muito diverso de funções e atividades.

O religioso ficou ligado à divulgação do Concílio Vaticano II no Movimento ‘Por um mundo melhor’, ao trabalho na Ação Católica e à vivência do 25 de abril, defendeu os direitos fundamentais, foi Assistente Nacional e Diocesano da Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS), Assistente Diocesano dos Médicos Católicos e Assistente Diocesano da Associação Mundial da Federação dos Médicos Católicos (AMCP), e fundador do Movimento de Defesa da Vida, em Lisboa.

O sacerdote integrou também a coordenação do Projeto Vida, um programa de superação da toxicodependência, assim como o Conselho Nacional de Ética. Participou em fóruns internacionais, designadamente na Organização Mundial de Saúde, na Federação Internacional das Associações de Médicos Católicos e no Conselho Pontifício da Pastoral da Saúde. O religioso foi ainda porta-voz, junto dos bispos portugueses, da revolução de 25 de abril de 1974.