Os líderes religiosos em Moçambique reuniram-se com o Presidente Filipe Nyusi para pedir a reabertura das igrejas e mesquitas às celebrações comunitárias, manifestando-se dispostos a aceitar a limitação do número de participantes e a imposição de outras medidas de prevenção contra a propagação da Covid-19.
“A proposta é, na verdade, um pedido para que haja um tratamento igual relativamente às outras atividades em que já houve um relaxamento das limitações”, declarou a ministra da Justiça, dos Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, no final do encontro.
O grupo propôs ao governo que determine o número possível de cultos por dia e os horários, além do reforço das medidas de prevenção, incluindo a medição da temperatura aos participantes. O executivo vai agora trabalhar as propostas tendo em conta a especificidade de cada religião.
Moçambique vive em estado de emergência desde 01 de abril e o Chefe de Estado anunciou no domingo a sua prorrogação pela terceira vez – o máximo previsto na Constituição – com levantamento faseado de algumas restrições. As escolas vão reabrir faseadamente, voltará a haver ligações aéreas internacionais com alguns países, será permitido mais pessoal nos locais de trabalho e os museus poderão reabrir.