Os responsáveis pela ‘Obra do Frei Gil’, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), apelam à solidariedade para com a sua ‘Casa de Ramalde’, localizada no Porto, na qual se encontram 20 crianças e jovens em risco. A instituição apela à doação de alimentos não perecíveis, como “cereais, bolachas, leguminosas secas ou enlatadas e outros enlatados, como atum e salsichas, massas, chocolate em pó, açúcar, farinha, azeite e óleo”.

A ‘Obra do Frei Gil’ “agradece”, desde já, “todas as entregas”, e explica, em comunicado, que “com a pandemia e o confinamento, as ofertas de alimentos e bens” por parte dos seus “benfeitores sofreram, naturalmente, uma quebra enorme, criando algumas dificuldades”. Ao mesmo tempo, os responsáveis pela instituição afirmam que “não” é recomendável realizar “campanhas de recolha de alimentos em locais públicos”.

Numa instituição que acolhe menores com idades compreendidas entre os três aos 18 anos, e numa altura de confinamento e “visitas limitadas”, os responsáveis pela ‘Casa de Ramalde’ afirmam que também “é necessário um smartphone” para manter o contacto das “crianças com os pais à distância”.

Segundo os responsáveis pela instituição, todas as crianças e jovens se encontram “bem de saúde”, e “tudo tem sido feito” para que o estudo dos alunos “não seja afetado”. Para esse efeito, foram adaptados e criados “espaços adequados e sossegados para as aulas à distância” e “graças a várias ofertas de mecenas e voluntários” foi possível conseguir computadores para às aulas online, “sem que ninguém fosse prejudicado”.