Foto: "Vida ONG"

Vinte e quatro mulheres horticultoras e vendedoras, oriundas de diferentes bairros e associações da cintura verde do Canchungo, na Guiné-Bissau, participaram numa formação onde foram abordadas práticas de agroecologia e de agricultura biológica.

O objetivo é que as mulheres participantes coloquem em prática as instruções que receberam nas suas hortas, “de forma a melhorar a sua produção, e simultaneamente, contribuindo para a conservação do solo e do ecossistema”, destacam os organizadores da iniciativa. Cada uma das formandas recebeu diversos bens destinado à prática agrícola, como “um ancinho, uma enxada e um regador, bem como uma máscara reutilizável”.

Zinha da Silva, uma das horticultoras que aderiu à iniciativa, destaca a importância de momentos como este. “São coisas que eu não sabia, como a preparação do terreno, o espaçamento entre sementes… Eu costumo fazer tudo só como sei, ou a ver como as minhas colegas fazem. Agora quero aprender mais”, afirmou a horticultora.

A formação teve lugar nos passados dias 27 e 28 de novembro, e decorreu no âmbito do projeto “Mindjeris de Amanha: Fortalecimento da atividade produtiva e comercial das mulheres horticultoras-vendedoras da região de Cacheu”. A iniciativa é financiada pelo Instituto Camões, e conta com o apoio da “Vida”, uma ONG portuguesa, existente desde 1992.