Foto: DR

Com o propósito de realizar o exercício da caridade, e para ajudar pessoas refugiadas chegadas a Portugal, foi criada a Fundação Allamano, que se encontra presente em Lisboa e no Porto, por iniciativa dos Missionários da Consolata. O conselho de administração desta instituição é composto por cinco membros, todos eles voluntários, que dedicam parte das suas vidas e do seu saber ao serviço da missão, garantindo o bom funcionamento da organização.

O presidente do conselho de administração da instituição é Sérgio Soares. O responsável destaca a capacidade da fundação para acolher os mais vulneráveis. “A Fundação Allamano é mais um membro do corpo do Instituto dos Missionários da Consolata, inspirado no testemunho do beato José Allamano, cujo exemplo o conselho de administração pretende seguir e dar continuidade, fazendo missão num contexto e tempo diferentes, com desafios atuais a que não podemos ficar indiferentes como é o caso do acolhimento fraterno dos refugiados”.

Por sua vez, José Miranda, vice-presidente da Fundação Allamano, considera que fazer parte desta organização é responder à responsabilidade de batizado. “‘O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável da parte do Senhor’ (Lc 4, 18-19). Poder concretizar esta resposta em colaboração com os Missionários da Consolata, através da Fundação Allamano, é um bónus que me realiza e enche de orgulho”, afirma o responsável.

Ana Paula David, tesoureira da instituição, destaca que a Fundação Allamano “é missão: dar, cuidar e amar o próximo sem contrapartidas”. Já Artur Mateus, secretário, conta por que motivo deixou entrar esta organização na sua vida. “Aceitei o desafio de pertencer à Fundação Allamano por acreditar nos seus objetivos e missão que estiveram na génese do seu projeto, de levar a esperança a um maior número de desfavorecidos e pessoas excluídas. Hoje, com o projeto ‘De alma… e coração!’, estamos a lançar a semente da esperança em algumas dezenas de refugiados que encontraram nesta instituição a porta da entrada para um novo renascer, onde as palavras liberdade e amor voltam a fazer parte das suas vidas”.

Para Catarina Ciríaco, vogal, Leiga Missionária da Consolata, e a mais jovem da equipa, “fazer parte dos órgãos sociais da Fundação Allamano, e de modo particular do conselho de administração, é uma forma de estar ao serviço do Instituto Missionário da Consolata”. “Concretiza-se através de um compromisso com a missão em Portugal, através da partilha dos meus dons naquilo que é a vivência da fundação e dos seus desafios”, refere a jovem, que também aceita doar parte da sua vida a esta Instituição Portuguesa de Solidariedade Social (IPSS).

Texto: José Miranda