O momento é “de tal forma preocupante que bem precisamos definir as boas práticas de serviço à pessoa na sua integridade”, defendeu o presidente da Comissão episcopal da Pastoral social
O momento é “de tal forma preocupante que bem precisamos definir as boas práticas de serviço à pessoa na sua integridade”, defendeu o presidente da Comissão episcopal da Pastoral socialJosé Alves, também bispo da diocese de Portalegre-Castelo Branco salientou que, nesta matéria, temos assistido a tomadas de posição que rondam o absurdo. Isto é absolutiza-se o que é secundário (liberdade individual) e relativiza-se o valor da vida (absoluto e inalienável.
Na abertura do XX Encontro nacional da Pastoral da saúde sob o tema Boas práticas ao serviço da pessoa humana, salientou que os graves problemas éticos em matéria de defesa da vida não se resolvem com lamentações ouvidas por toda a parte.
aos 600 participantes dos trabalhos que decorrem até 30 de Novembro, frisou que as declarações dos nossos alto magistrados e pessoas bem colocadas são importantes, mas não são suficientes. É necessário dar largas ao entusiasmo da esperança e à promoção da vida humana.
O padre Vitor Feytor Pinto, coordenador da Comissão nacional da Pastoral da saúde apontou a necessidade de ter boas práticas na intervenção com os doentes. Devíamos criar ‘guide lines’ (linhas mestras) para saber o que fazemos, como o fazemos no início da vida, no termo da vida, numa acção à pessoa que precisa de nós.
Feytor Pinto recordou as palavras de Bento XVI, durante um encontro internacional da Pastoral da saúde, recentemente realizado em Roma, para assinalar que o homem vive dois problemas que o matam: ansiedade e a doença. O trabalho a realizar deve incidir no acompanhamento da pessoa para que, em situação de doença, desapareça essa ansiedade e se mantenha uma situação de aventurança. Para que tal aconteça, o acompanhamento de idosos e doentes não pode ser uma terapia de compaixão mas antes de compreensão, conforto.