a Igreja católica venezuelana alerta para o facto da proposta de reforma constitucional defendida pelo presidente Hugo Chávez ser “um retrocesso” para o país
a Igreja católica venezuelana alerta para o facto da proposta de reforma constitucional defendida pelo presidente Hugo Chávez ser “um retrocesso” para o paísNão podemos hipotecar a nossa liberdade nem todos os direitos sociais a que temos direito, afirma o presidente da Comissão de Meios e Cultura da Conferência Episcopal venezuelana, monsenhor Baltazar Porras.
Para o também vice-presidente da Conferência Episcopal Latino-americana (CELaM) o que está em jogo não é o bem-estar da sociedade, nem a consolidação de um bem público, é a consolidação dos que estão no poder. Baltazar Porras defende ainda que a reforma procura ainda silenciar, apartar, negar a existência de uma parte da sociedade venezuelana (que se opõe ao socialismo do século XXI), que tem direito a opor-se, a opinar como cidadãos com direitos iguais aos outros.
a proposta do presidente Hugo Chávez entregou ao parlamento venezuelano uma proposta para reformar 33 dos 350 artigos da constituição. Prevê, entre outras mudanças, prolongar a duração do mandato presidencial de seis para sete anos, com re-eleição imediata. Introduz novos conceitos como democracia socialista e economia humanista e contempla cinco formas de propriedade: pública, social, colectiva, mista e privada.