Para exercitar tal responsabilidade, a Europa “não deve renunciar a si mesma”
Para exercitar tal responsabilidade, a Europa “não deve renunciar a si mesma”O velho continente não pode esquecer as suas raízes cristãs e tem de assumir maior relevância política, afirmou Bento XVI em Viena, no Palácio Hofburg. O Papa deteve-se sobre o carácter único do chamamento da Europa diante do mundo.
O continente que envelhece rapidamente não pode tornar-se um continente espiritualmente velho, avisou Bento XVI. a Europa terá uma melhor consciência de si própria se assumir uma responsabilidade no mundo que corresponda à sua singular tradição espiritual, ás suas capacidades extraordinárias e à sua grande força económica.
O Papa convidou a Europa a assumir o seu papel de guia na luta contra a pobreza no mundo e no compromisso a favor da paz. a União Europeia deverá fazer valer a sua relevância política diante das imensas tragédias em África.
Entre outras tragédias, o Papa lembrou o flagelo da sida, a situação do Darfur, o esgotamento injusto dos recursos naturais e o preocupante tráfico de armas. Sem esquecer a grave situação permanente do Médio Oriente, onde é necessário o contributo de todos para favorecer uma convivência verdadeiramente pacífica.
Foto: O presidente austríaco Heinz Fischer, dá as boas-vindas ao Papa, no histórico Palácio de Hofburg