ao fim de sete dias, cidadã suí­ça convertida saiu de casa. O líder muçulmano é acusado de impor um islão radical na mesquita de Genebra
ao fim de sete dias, cidadã suí­ça convertida saiu de casa. O líder muçulmano é acusado de impor um islão radical na mesquita de GenebraUma mulher suíça denunciou esta quinta-feira, 2 de agosto, o seu recente casamento com o novo director da Fundação Cultural Islâmica de Genebra como uma união forçada, para o marido beneficiar de um visto de residência de longa duração na Suíça.
Hawwa-antje Pastoor é uma cidadã suíça que se converteu ao islamismo, conta a aFP, citada pelo jornal católico francês La Croix. No passado dia 5 de Junho casou com Fathy Neamat-allah (também chamado Sethi Nimatallah), numa cerimónia religiosa na mesquita de Genebra. O director da fundação, agora marido, tinha-lhe sido apresentado um mês antes, por iniciativa do vicecônsul da arábia Saudita em Genebra. Muitas pessoas pressionaram-me para que este casamento se fizesse rapidamente, disseram-me que era urgente, explicou Hawwa-antje.
Depois do casamento, fui fechada no apartamento e sofri maus-tratos psicológicos, acusa a mulher. Hawwa-antje Pastoor decidiu abandonar o domicílio conjugal sete dias depois. Fui vítima de um mitómano, de um manipulador, insiste.

À aFP, Fathy Neamat-allah recusou-se a falar. a sua nomeação em Março, relembra a agência noticiosa, para líder da Fundação Cultural Islâmica, provocou grande agitação nos meios muçulmanos e no país. Neamat-allah, 68 anos, é acusado de querer impor uma visão radical do islão, numa mesquita financiada por fundos sauditas.