Iberdrola queria instalar central na região, o que violaria direito internacional. Marrocos procura legitimar ocupação
Iberdrola queria instalar central na região, o que violaria direito internacional. Marrocos procura legitimar ocupação a empresa eléctrica espanhola recuou na sua intenção de instalar uma central eólica em El aaiún, a capital do território ocupado do Sara Ocidental. Segundo fontes da Iberdrola, citadas pela agência oficiosa do movimento pró-independentista Sahara Press, esta intenção constituiria uma violação do direito internacional. a eléctrica terá admitindo o seu respeito pela populaão sariana refugiada há mais de 30 anos em Tinduuf, na argélia.
De acordo com a mesma fonte, a potência ocupante, Marrocos, fica assim sem poder completar o seu programa de utilização de energias renováveis no Sara Ocidental, o que não faria mais do que legitimar e fortalecer a ocupação do Governo de Rabat.
Para Javier García Lachica, da associação Western Sahara Resource Watch, o parque eólico construído na capital do antigo Sara espanhol contribuiria para o financiamento de Marrocos dos seus altos custos militares da ocupação. Também ahmed Bujari, representante da Frente Polisário, movimento pró-independência, afirmou nas Nações Unidas que Marrocos procura uma forma de reconhecimento [de facto] da presença ilegal que não foi reconhecida por nenhum país do mundo.
O argumento do desenvolvimento económico, que legitimaria a ocupação, traça mais um paralelo na história deste território com a de Timor-Leste, onde também a Indonésia procurou nos anos de ocupação militar surgir aos olhos da comunidade internacional como garante do progresso da ilha asiática, outrora colónia portuguesa, hoje a mais recente nação do mundo.