a passagem das “tradições antigas” para o actual modelo em que as pessoas são cidadãs do mundo, tem causado alguma dificuldade na evangelização missionária da Consolata, no Quénia
a passagem das “tradições antigas” para o actual modelo em que as pessoas são cidadãs do mundo, tem causado alguma dificuldade na evangelização missionária da Consolata, no QuéniaDurante a festa de Nossa Senhora da Consolata, que decorre na Casa Regional, em Lisboa, o missionário português naquele país africano,Tobias Oliveira, salientou que já não se pode usar os costumes antigos deles para lhes apresentar o Cristianismo, já que os valores sofreram mutações. Por exemplo, o conceito de família alargada mudou e, enquanto que antigamente havia sempre lugar para os idosos, hoje, há velhos abandonados, já há crianças sem pai nem mãe, não têm referências.
Os problemas são muito grandes, lá quando comparados com os de cá, sublinhou o sacerdote referindo-se depois à existência de muitas crianças órfãs cujos pais faleceram vítimas de SIDa. O que é triste é que continua a haver novos casos, apontou assinalando o centro que apoia 70 crianças.
O padre Tobias Oliveira falava a uma plateia de setenta pessoas, amigas da Consolata e que estão a assinalar a Festa da padroeira do Instituto Missionário da Consolata, cuja data oficial se comemora a 20 de Junho. De passagem por Portugal, este missionário que se encontra pela segunda vez, no Quénia, desta vez no Secretariado da Missão contou à audiência um pouco da realidade existente nas missões da Consolata naquele país onde chegaram em 1902.
Uma Igreja que tem clero e vocações, referiu o sacerdote que explicou que, nos últimos anos, o Instituto entregou seis missões à diocese e abriu centros de animação e promoção vocacional: Por exemplo, em Isiolo precisam da nossa ajuda. O bispo anda à procura de três missionários para formar uma comunidade lá, disse o padre Tobias ao grupo, a quem pediu ajuda com oração, com uma palavra amiga e apoio.