a Comissão Europeia lembrou o caso de Madeleine McCann e prometeu continuar os esforços com vista a uma melhor protecção das crianças na União Europeia
a Comissão Europeia lembrou o caso de Madeleine McCann e prometeu continuar os esforços com vista a uma melhor protecção das crianças na União Europeia O apoio público demonstrado por toda a Europa aos pais de menina britânica de quatro anos Madeleine McCann, que desapareceu a 3 de Maio em Portugal, ilustrou a solidariedade dos cidadãos da Europa para com as famílias de crianças desaparecidas e a importância que atribuem a assegurarmos um ambiente seguro para os nossos filhos , afirmou o comissário da Justiça, Liberdade e Segurança da Comissão Europeia.
Franco Frattini assegurou que os direitos das crianças e a protecção de crianças contra a violência e a exploração sexual são uma prioridade sua e do executivo comunitário, e afirmou que Bruxelas continuará a desenvolver todos os esforços neste domínio.
Também o porta-voz da Comissão Europeia, Johannes Laitenberger, iniciou a conferência de imprensa diária de em Bruxelas recordando a data que hoje se assinala e expressando solidariedade ao casal McCann e a todos os pais de crianças desaparecidas .
Em Portugal, o Instituto de apoio à Criança promove a II Conferência Europeia sobre Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente. No novo auditório da assembleia da República, em Lisboa, diversos especialistas portugueses e internacionais debatem o assunto.
O Dia Internacional das Crianças Desaparecidas foi criado na sequência do rapto de uma criança de seis anos – Etan Patz – a 25 de Maio de 1979 em Nova Iorque, sendo que nos anos que se seguiram, varias organizações começaram a assinalar esta data, mas só em 1983 o Presidente dos Estados Unidos declarou o dia 25 de Maio como dedicado às crianças desaparecidas.
Por seu lado, na Europa, o dia 25 de Maio apenas começou a ser assinalado em 2002 pela Child Focus, uma organização europeia não governamental criada no seguimento do desaparecimento de duas meninas na Bélgica em 1998, um caso mediático que ficou conhecido como caso Dutroux.
De acordo com a Lusa, a iniciativa pretende encorajar a população e a comunicação social a reflectir sobre todas as crianças que foram dadas como desaparecidas na Europa e no mundo e que nunca foram encontradas, bem como alertar as autoridades para uma maior reflexão na prevenção e nas estratégias a criar, em colaboração com as entidades responsáveis pela educação, justiça e segurança.