Os 192 países que compõem aquele órgão da ONU votaram os 14 novos membros do Conselho de Direitos Humanos (CDH) para o triénio 2007-20010
Os 192 países que compõem aquele órgão da ONU votaram os 14 novos membros do Conselho de Direitos Humanos (CDH) para o triénio 2007-20010 a assembleia-geral das Nações Unidas (ONU) elegeu angola, Eslovénia e a Bósnia-Herzegovina como membros do Conselho de Direitos Humanos, no primeiro processo de renovação deste órgão.
a candidatura angolana foi considerada um passo no caminho certo, por parte de duas das principais associações angolanas de defesa dos direitos humanos. No grupo regional da Europa de Leste, a Bósnia-Herzegovina e a Bielorrússia disputaram uma segunda volta, em que saiu vencedor o primeiro país, com 112 votos, contra os 72 do seu opositor.
Sinto-me particularmente animado pela eleição da Bósnia. Isto é um passo em frente para a reforma do Conselho de Direitos Humanos, algo que tanto necessita, declarou o embaixador dos Estados Unidos na ONU, Zalmay Khalilzad.
Na eleição, a Nicarágua obteve 174 votos e a Bolívia 169, e ambos os países conseguiram ser eleitos para os dois lugares vagos que correspondem ao grupo da américa Latina e das Caraíbas (GRULaC). Os outros seis lugares destinados ao GRULaC estão ocupados actualmente pelo Brasil, Cuba, Guatemala, México, Peru e Uruguai. No grupo de países africanos, a África do Sul viu o seu lugar ratificado.
Foram eleitos como novos membros angola, Egipto e Madagáscar. Índia, Indonésia, Filipinas e Qatar também eram as únicas candidaturas apresentadas e foram eleitos sem dificuldades para ocupar os quatro lugares vagos para o grupo da Ásia. No grupo de países da Europa Ocidental, a Holanda saiu eleita com 121 votos, enquanto a Itália, com 101 votos obteve na segunda volta o segundo lugar atribuído ao grupo.
Os 14 países eleitos cumprirão um mandato de três anos a partir de 20 de Junho, num órgão composto por 47 membros e que cada ano renova um terço dos seus integrantes. O CDH substituiu a antiga Comissão dos Direitos Humanos de Genebra, que encerrou as suas portas, depois de cair em descrédito pela forte politização das posições defendidas.