Na Sexta-feira Santa, o Papa preside à Via-Sacra no Coliseu, a chamada Via Crucis. é um importante momento de fé e devoção participado por muitos fiéis em Roma e pelo mundo inteiro
Na Sexta-feira Santa, o Papa preside à Via-Sacra no Coliseu, a chamada Via Crucis. é um importante momento de fé e devoção participado por muitos fiéis em Roma e pelo mundo inteiroTrata-se de uma forma de percorrer, em comunhão com Jesus, a sua caminhada dolorosa rumo ao Calvário. Durante séculos os cristãos desejaram percorrer novamente as etapas dessa Via Crucis, um itinerário rumo à colina da crucificação mas com o olhar voltado para a última meta, a luz pascal. Fizeram-no como peregrinos naquela mesma estrada de Jerusalém, mas igualmente nas suas cidades, nas suas igrejas e nas suas casas, pode ler-se na apresentação da Via-Sacra.
Monsenhor Gianfranco Ravasi, prefeito da Biblioteca-Pinacoteca ambrosiana de Milão escreveu as meditações de 2007. No site do Vaticano, estas meditações podem ser lidas e reflectidas uma a uma. Na primeira estação, Gianfranco Ravasi assinala a noite da dor lancinante, da solidão dos amigos, do silêncio de Deus. ao longo de 14 momentos reflecte-se sobre o sofrimento, a falta de fé e a indiferença.
Os missionários e pessoas generosas e o seu testemunho são referidos, numa sociedade que escolhe a provocação e o excesso quase como uma droga para excitar uma alma já entorpecida, um coração insensível, uma mente ofuscada. Nos dias de hoje, o crucifixo é um sinal humano universal da solidão da morte e também da injustiça e do mal. Mas é igualmente um sinal divino universal de esperança pela expectativa de cada centurião, isto é, de cada pessoa inquieta e em busca, revela.