Os soldados etíopes prosseguem numa vasta ofensiva contra os revoltosos em Mogadí­scio. Um soldado ugandês da União africana foi morto
Os soldados etíopes prosseguem numa vasta ofensiva contra os revoltosos em Mogadí­scio. Um soldado ugandês da União africana foi morto a força de paz da União africana na Somália regista a primeira baixa. Tiros de armas pesadas e rajadas de metralhadora continuaram a ouvir-se durante o dia de domingo, 1 de abril, em diversos bairros do sul da capital. Sendo menos intensos que nos dias anteriores, os combates permitiram aos habitantes da zona de abandonarem as suas casas de mãos vazias ou apenas com pequenos embrulhos dos magros haveres.
O alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados informa cerca de 10 mil pessoas fugiram dos combates em Mogadíscio. Serão à volta de 60 mil os habitantes que deixaram a capital em Março e cerca de 100 mil desde há dois meses. Os chefes do clã Hawiye já apelaram a um cessar-fogo para permitir à população de fugir da cidade. Os bairros do estádio e de ali Kamin – feudos dos revoltosos – foram intensamente bombardeados, com grandes estragos, além de dezenas mortos, alguns deles abandonados nas ruas.
a Etiópia interveio na guerra civil da Somália em 2006 para combater os islamitas somalis, acusados pelo Estados Unidos da américa de acolher membros da al-Qaida, e que, no dizer de addis abeba, representariam uma ameaça para a região do Corno de África.