Um arqueólogo israelita considera que as afirmações sobre o documentário que aponta para a descoberta do túmulo de Jesus são uma “farsa publicitária”
Um arqueólogo israelita considera que as afirmações sobre o documentário que aponta para a descoberta do túmulo de Jesus são uma “farsa publicitária” a afirmação de que o túmulo (de Jesus) foi encontrado não está apoiado em nenhuma prova e somente uma manobra para vender, afirma o professor amos Kloner, da Universidade Bar-Ilan e arqueólogo oficial do Distrito de Jerusalém, que fiscalizou as escavações do mesmo local em 1980.
O canal Discovery já anunciou a emissão de um documentário onde garante ter encontrado o local onde Jesus foi sepultado. 10 ossadas encontradas numa cova em 1980, seis levam inscrições identificando-as como os de Jesus, sua mãe Maria, uma segunda Maria (possivelmente Maria Madalena), e alguns parentes chamados Mateus, Josa e Judá; este último seria o filho de Jesus .
Diz o especialista que a inscrição de nomes nas campas era frequente na era do Segundo templo e que a inscrição Jesus filho de José foi encontrada em muitas outras tumbas em Jerusalém.
É muito pouco provável que Jesus e seus parentes tivessem um túmulo familiar , explicou Kloner. Eles eram uma família da Galileia sem vínculos em Jerusalém. a campa de Talpiot pertenceu a uma família de classe média do primeiro século de nossa era , defende.
O documentário foi realizado por James Cameron, director do filme Titanic e deverá ser exibido ainda durante a Quaresma.