O calor e as tribulações da estrada e das obras não esmorecem as três leigas e dois padres da diocese Leiria-Fátima a trabalhar na diocese de Sumbe, em angola
O calor e as tribulações da estrada e das obras não esmorecem as três leigas e dois padres da diocese Leiria-Fátima a trabalhar na diocese de Sumbe, em angolaCalor, de dia e de noite, em casa e na rua. Há, no nosso grupo, quem fale das saudades de uma grossa camisola ou de um bom casaco. Nada disso é preciso! Já começaram as chuvas grandes. Há dias caiu uma pancadona de água que até deu susto. as ruas do Sumbe pareciam rios. a cidade transformou-se num autêntico lamaçal. Em poucas horas, com o forte calor, levantou-se tal poeira, que fazia lembrar o smog das grandes cidades.
O trabalho começa de manhã cedo. Às 7,30 horas já estamos na obra. É bumbar até ao meio-dia sob um sol bem quente. Vamos almoçar a casa, nove quilómetros para cada lado por uma estrada quase toda esburacada.
Regressamos do trabalho às 17,30 horas. Tudo corre veloz: um banho apressado para ir à Missa e vem o jantar, um pouco de conversa, pôr algumas coisas em dia, combinar a jornada seguinte Uma vez por outra damos uma saída. E cama, que o que o corpo pede. De segunda a sábado.
O domingo é mais tranquilo. Mas há sempre tanta coisa para meter em ordem. Durante o fim-de-semana, o padre David e as missionárias leigas vão ao Gungo por uma picada cada vez pior. Já estava mal antes e agora com as chuvasé impossível. Quando chegam, ao domingo à noite, vêm sempre bem cansados.
Não tem sido fácil o primeiro ano de missão por termos assumido ao mesmo tempo a missão do Gungo e o projecto da casa. É muito exigente para todos nós. Quando a casa estiver pronta, a equipa missionária já poderá dedicar-se em pleno à missão e ter um ritmo mais calmo.
a foto mostra o ponto em que se encontra a construção da nossa casa. É uma alegria vê-la crescer de dia para dia, ainda que devagar.