“O nosso mundo tem cada vez mais necessidade do testemunho comum dos cristãos”, assinalou o Papa na celebração que juntou os representantes das outras igrejas presentes em Roma
“O nosso mundo tem cada vez mais necessidade do testemunho comum dos cristãos”, assinalou o Papa na celebração que juntou os representantes das outras igrejas presentes em RomaNós cristãos, não nos tornámos demasiado mudos? Não nos falta talvez a coragem de falar e de testemunhar como fizeram aqueles que eram testemunhas da cura do surdo-gago na Decápole?, foram as questões lançadas pelo santo padre para defender que a unidade não se pode impor. Deve ser partilhada e fundada numa participação comum numa única fé. O diálogo ecuménico – defendeu o Papa – exige a evangélica correcção fraterna e leva a um enriquecimento espiritual recíproco. O essencial é a escuta da palavra de Deus, isso é que faz viver a Igreja, frisou ainda.
O Papa recordou também os encontros fraternos e diálogos a nível ecuménico com as Igrejas do Oriente e com as Igrejas e comunidades eclesiais do Ocidente. Foi possível ter a percepção da alegria da fraternidade, juntamente com a tristeza pelas tensões que permanecem, referiu.