a amnistia Internacional acusa as autoridades angolanas de forçarem milhares de pessoas a abandonarem as suas casas em Luanda para poder ser praticado um novo plano habitacional
a amnistia Internacional acusa as autoridades angolanas de forçarem milhares de pessoas a abandonarem as suas casas em Luanda para poder ser praticado um novo plano habitacionalHá pessoas que foram despejadas e agora vivem nas ruínas das antigas casas, adianta Muluka anne Miti, autora do relatório.
Esta responsável da amnistia que os despejos são violações de direitos humanos e assegurar que o governo aja dentro de políticas baseadas nos direitos humanos.
O relatório Vida em ruínas: continuam as expulsões forçadas sobre a situação em angola refere que as acções foram quase sempre exercidas com extrema violência, pela polícia local e inclusivamente contra crianças e mulheres (incluindo uma grávida), para além de tiroteios indiscriminados contra os residentes.
Seis mil famílias foram despejadas e segundo os responsáveis pelo relatório, divulgado pela BBC, o problema vem-se arrastando desde Setembro de 2004, estando as antigas barracas a ser progressivamente substituídas por novos projectos residenciais públicos e privados.
Nem a Igreja católica escapa às acusações da amnistia Internacional que aponta o pedido de despejo de duas mil famílias, de terrenos desta entidade religiosa que, ao que indica o relatório, ali quer construir um novo santuário.