“O Menino é muito mais que um sonho, o presépio é esperança”, afirmou Joaquim Franco, no lançamento de “Um Menino chamado Natal”, em Fátima, a 8 de Dezembro.
“O Menino é muito mais que um sonho, o presépio é esperança”, afirmou Joaquim Franco, no lançamento de “Um Menino chamado Natal”, em Fátima, a 8 de Dezembro. Se o Pai natal porque traz o presente, é o fim da linha, o Menino abre o caminho novo. Não é só presente, é dádiva, a da própria vida, frisou o autor dos textos assinalando também os tempos actuais, em que o presépio foi perdendo importância para o pai Natal, as luzes e outro ambiente.
Esta obra nasceu há dois anos atrás, por proposta da paróquia da amadora, depois de uma exposição de presépios de todo o mundo. Os textos do jornalista da SIC foram sendo reflectidos e escritos ao sabor da pena e dos acontecimentos até que os mostra ao padre Elísio, na viagem à amazónia que os dois fazem em reportagem, por terras indígenas, em 2005.
Presépios pelo mundo, mistério com palavras, os textos bíblicos são ilustrados pelas imagens de 33 presépios captados pelas objectivas de Elísio assunção e de ana Paula Ribeiro. Estes fazem parte da colecção privada de frei Lopes Morgado, frade capuchinho, alguns do Museu de arte Sacra e Etnologia e do Museu da Presidência da República.
Cada um de nós tem um livro sobre o presépio para escrever na sua própria vida, frisou ainda Joaquim Franco, referindo que o livro é também o resultado da vida de cada um dos autores, das experiências e dos que se cruzaram com eles, neste percurso. E era bom que não pensássemos no presépio como um caminho acabado, como o Pai natal, é um caminho aberto que se vai construindo.
O missionário da Consolata, Elísio assunção referiu a singular experiência e preocupação, ao fotografar, de mostrar os pormenores de cada presépio. Um trabalho de absorver e de ao mesmo tempo comunicar.