O problema da droga é complexo e deve ser encarado numa perspectiva de prevenção, defende a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
O problema da droga é complexo e deve ser encarado numa perspectiva de prevenção, defende a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). “achamos que a situação é muito complexa. Saudamos todas as iniciativas que estão no campo a ajudar as situações dos drogados, situações de gente que está dependente e, por isso, precisa de ajuda para se libertar dessas situações”, salienta o porta-voz da CEP, o bispo auxiliar de Lisboa, Carlos azevedo.
Na reunião plenária da Conferência episcopal, os bispos de Portugal analisaram a os novos planos do governo para o combate à droga que incluem a criação das chamadas salas de injecção assistida e consideram que estas medidas que, até podem ter alguns resultados imediatos, nada resolvem a longo prazo.
“Consideramos também que as soluções às vezes mais imediatas que o Governo está a propor são talvez inevitáveis – como imediatas – mas era bom que se pensasse em situações mais respeitadoras da capacidade humana de se prevenir e também de se regenerar. Consideramos que não se deve apenas recorrer a soluções imediatistas, embora às vezes elas sejam as únicas possí­veis, mas que se aposte sobretudo na prevenção e na capacidade do ser humano tem de recuperar e de se regenerar”, disse.