No contexto da atual pandemia da Covid-19, comunidades angolanas puderam assistir a uma formação dedicada aos sistemas tip-tap, os quais “permitem, de forma simples, a lavagem das mãos com água armazenada em bidons inclinados com uma vara e com um pedal em madeira que regula a saída da água”, explicam os envolvidos no projeto, em comunicado.

A demonstração dos sistemas tip-tap “permitirá às comunidades um acesso mais facilitado a pontos de água, promovendo uma maior higienização das mãos”, o que se torna especialmente importante, numa altura em que Angola se “prepara a reabertura das escolas de ensino primário nas aldeias”.

Com o nome “Criação de capacidades para utilização de ferramentas de saneamento e demonstração de sistemas tip-tap”, a formação foi promovida pela Fundação Fé e Cooperação (FEC), em parceria com a People in Need (PIN) Angola, no contexto do projeto “Emanguluko – Promoção da resiliência nas comunidades afetadas pela seca na província da Huila”.

A iniciativa contou com a participação de 36 pessoas, “entre facilitadores comunitários de Caconda e Caluquembe, membros da Cáritas Lubango, da ONG OCADEC e igreja local”, que consideraram esta ação “fundamental, não só pelo apoio na prevenção da pandemia, mas também de outras doenças”.

A iniciativa teve como propósito “promover a capacitação de agentes que replicassem depois a formação nas aldeias em que o projeto tem intervenção, chegando desta forma a um maior número de pessoas e organizações”, indicam os serviços de comunicação da FEC. O projeto “Emanguluko” conta com financiamento do Instituto Camões I.P e da organização Misereor.