O número de alunos, sobretudo do ensino primário e secundário, aumenta de ano para ano em Moçambique. Cada vez é mais aguda a falta de professores.
O número de alunos, sobretudo do ensino primário e secundário, aumenta de ano para ano em Moçambique. Cada vez é mais aguda a falta de professores. O desenvolvimento de um país, de um povo, de uma cultura, não se concebe sem o seu aliado número um: a educação. Moçambique tomou consciência disso. Hoje em dia, o Ministério de Educação e Cultura (MEC) está à procura de 10. 000 professores para o quinquénio 2006-2011.
Desde que foi assinado o acordo Geral de Paz (Outubro de 1992), o estado tem registado um aumento contí­nuo do número de estudantes. Esse aumento é maior no ensino primário e secundário. Para dar-lhe resposta, o estado precisa de, pelo menos, 10. 000 professores para os três ciclos (EP1, EP2) do ensino primário.
O objectivo do ministério de Educação e Cultura não está tanto no preenchimento de vagas, quanto no desejo de melhorar qualitativa e quantitativamente o ensino. São várias as instituições públicas e privadas que concorrem para a formação dos cerca de 60. 000 professores primários (EP ½) e dos 8. 000 do ensino secundário geral (ESG1), que vai da 8a à 10a classes.
apesar de tanto esforço, o país não consegue pôr no mercado educacional mais de 3. 000 docentes por ano. assim sendo, vê-se na necessidade de assumir cerca de dois mil docentes não qualificados por ano. Estes professores não têm a 10a classe, (que corresponde ao ensino secundário geral completo).
Estamos longe de alcançar o objectivo proposto. O país vê-se na necessidade de recrutar professores sem qualificação para cobrir as vagas existentes. Porém, as dificuldades não podem esconder o objectivo. Sem professores qualificados corre-se o risco de ficar a meio caminho do desafio do desenvolvimento do país.