As igrejas vão continuar abertas, mas as celebrações terão de ser realizadas sem a presença de fiéis, podendo ser acompanhadas apenas pelas redes sociais ou pelos meios de comunicação, pelo menos até ao próximo dia 10 de janeiro. A decisão foi tomada pelos bispos do Uruguai que, “com grande pesar”, aceitaram o pedido do governo de suspenderem as celebrações.

“Ao aceitarmos este pedido, temos presente a aflição de muitos membros que não poderão participar pessoalmente na adoração ao Deus vivo. Confiamos que continuaremos a cuidar-nos uns aos outros e que, com a ajuda de Deus, em breve poderemos sair desta situação e voltar a celebrar a nossa fé em comunidade”, justificou a Conferência Episcopal em comunicado.

No início da pandemia, os representantes das várias confissões religiosas tinham assinado um acordo que incluía uma série de restrições à participação dos fiéis nas celebrações, para evitar a propagação do vírus. Ficou estabelecido, por exemplo, que as missas não podiam demorar mais de 45 minutos, que os locais de culto deviam limitar a presença de fiéis a um terço da capacidade e o uso de máscara era obrigatório. Agora, teme-se uma segunda vaga da doença.