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O Programa Regressar, criado há um ano para promover e apoiar o regresso a Portugal dos emigrantes, bem como dos seus descendentes e outros familiares, já recebeu 1.400 candidaturas e assegurou o apoio a 800 emigrantes, segundo informações do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A maioria das candidaturas apresentadas (65 por cento) referem-se a pessoas que saíram de Portugal entre 2011 e 2015 e que agora pretendem regressar “por motivos familiares ou porque encontraram oportunidades de trabalho”, adianta a mesma fonte, citada pela agência Lusa.

Em relação às profissões dos beneficiários do programa, estas concentram-se nas ligadas às ciências físicas, matemáticas, engenharias e técnicas afins (12 por cento), às áreas financeira, administrativa e dos negócios (sete por cento), construção (seis por cento), às finanças, contabilidade, organização administrativa, relações públicas e comerciais (seis por cento) e às tecnologias de informação e comunicação (cinco por cento).

O período de candidaturas ao programa está em vigor até 01 de março de 2021. Além dos apoios financeiros, que podem ir até um máximo de 7.021 euros, a medida inclui outros incentivos, como um regime fiscal mais favorável para quem regressa e uma linha de crédito para apoiar o investimento empresarial e a criação de novos negócios em território nacional, entre outras.