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Foto: EPA

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou esta semana estar a contar com dois mil milhões de doses de uma vacina contra a Covid-19 até ao final do próximo ano. A estratégia de distribuição ainda não foi definida, mas a agência assegura que será dada atenção aos grupos de “populações prioritárias”.

Segundo a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, a recomendação será vacinar em primeiro lugar as pessoas em risco, incluindo idosos e pacientes com doenças preexistentes, como diabetes ou doenças respiratórias, além de trabalhadores expostos ao vírus. Para isso, é necessário que os países-membros cheguem a um consenso.

Em declarações aos jornalistas, a especialista disse estar definitivamente provado que a hidroxicloroquina, frequentemente usada para tratar a malária, não é eficaz para impedir a morte de pessoas que estejam hospitalizadas com o novo coronavírus. No entanto, admitiu que o medicamento possa ter um papel na prevenção da doença, estando em curso ensaios clínicos para testar a sua relevância neste campo.