De vários quadrantes do globo, a Igreja toma posições contra o “O Código Da Vinci”, nos cinemas a partir de 19 de Maio.
De vários quadrantes do globo, a Igreja toma posições contra o “O Código Da Vinci”, nos cinemas a partir de 19 de Maio. a associação Patriótica e Católica chinesa acusa os realizadores do filme “O Código Da Vinci”, lançado mundialmente a 19 de Maio, de “violarem a ética e moral religiosa e de insultarem o sentimentos do clero e dos seus seguidores”.
Na Índia, um grupo de bispos católicos criticou também o filme e sugeriu que “O Código Da Vinci” só fosse visto por adultos.
Também a direcção espiritual dos Muçulmanos da Rússia exigiu hoje às autoridades do país que proí­bam a exibição por ser “um filme sacrí­lego”.
“Para nós esta pelí­cula supõe algo semelhante ao que significaram as recentes caricaturas extremistas do profeta Maomé, porque tanto o filme como o livro ridicularizam Isa (Jesus), um profeta venerado pelos muçulmanos”, afirma a Direcção Espiritual dos Muçulmanos da Rússia em comunicado.
Os guias espirituais dos muçulmanos russos denunciaram que “a exibição pública, maciça e provocadora deste tipo de “fantasias’ é uma forma altamente sofisticada de genocídio espiritual dos povos da Rússia”.
a União dos Cidadãos Eslavos convocou para hoje um protesto contra a estreia do filme em Moscovo.
“O objectivo é atrair a atenção da comunidade ortodoxa para os ataques e insultos contra Jesus Cristo”, assinalou o grupo num comunicado divulgado pelas agências de notícias russas.
a União adiantou que o “filme é uma campanha de propaganda de cultura de massas que tenta persuadir os espectadores a acreditar que Jesus Cristo não é Deus feito homem, o salvador, mas sim um homem normal”.
“O Código Da Vinci”, baseado na obra homónima do escritor norte-americano Dan Brown, foi apresentado pela primeira vez ao público na quarta-feira à noite, na gala de abertura do Festival de Cannes, onde estiveram presentes o realizador e alguns dos principais actores.
O filme, tal como o livro na altura em que foi lançado, tem sido alvo de críticas e tem causado polémica em todo o mundo por afirmar que Jesus teria tido filhos com Maria Madalena e que o facto tinha sido escondido pela Igreja Católica.