Os elementos do ‘Serviço da Pastoral Social da diocese de Angra’, nos Açores, convidam “todas as autarquias”, onde existam mercados agrícolas, assim como grandes ou pequenos produtores de hortícolas, de cada concelho, a “partilharem os seus excedentes”, com as pessoas que estão a passar por carências devido à atual pandemia.

Os beneficiários destes alimentos deverão ser identificados por organismos como a Cáritas, as conferências vicentinas e o serviço social das autarquias. Os membros do ‘Serviço da Pastoral Social da diocese de Angra’ apelam à construção de “uma nova banca no mercado”, que poderá ser designada como a “Banca solidária”, e “onde todos os comerciantes poderão depositar o seu contributo em produtos hortícolas ou frutas que, não sendo vendidos, iriam perecer, eventualmente, acabando no lixo ou em composto”.

Os elementos da Pastoral Social do Açores deixam a questão – “Se há excedentes de produção neste tempo difícil, porque não continuar a produzir a pensar nestas pessoas, nestas famílias? Iremos voltar à normalidade do consumo e nessa altura, vamos precisar que se mantenha a produção”. A iniciativa visa “melhorar a alimentação dos que vivem com dificuldades acrescidas”, devido às medidas de contenção da Covid-19. “A caridade não é esmola, é amor partilhado, é solidariedade”, defendem.