Obras de preservação dos Valinhos e aljustrel feitas ao longo dos anos foram dadas a conhecer.
Obras de preservação dos Valinhos e aljustrel feitas ao longo dos anos foram dadas a conhecer. Quando nos anos 80 o Santuário sonhou preservar os Valinhos e aljustrel, a primeira obra foi preservar o caminho que era utilizado pelos pastorinhos para se deslocarem de aljustrel à Cova da Iria, contou Miguel Velho da Pala, arquitecto paisagista durante as jornadas “aljustrel e Valinhos: o outro pulmão do Santuário de Fátima” que decorrem até amanhã, em Fátima.
à preservação dos locais com mata natural, o Santuário delimitou o caminho da via-sacra com muretes que pudessem também servir de banco para os peregrinos descansarem.
Hoje os Valinhos são um “belíssimo espaço verde que deve ser melhorado e conservado por todos nós”, concluiu.
Para proporcionar melhores condições aos peregrinos que ali se deslocam, na procura da oração e do silêncio, o Santuário pretende construir um edifício com casas de banho. O padre antónio Sousa, do Santuário assinalou que “esperamos que o ministério do ambiente reconheça a necessidade e autorize (através da Câmara) o Santuário a construir dois blocos”.
antónio Sousa referiu alguns dos trabalhos realizados pelo Santuário durante os últimos 15 anos e que contempla a arborização e olivicultura. O objectivo foi preservar um “ambiente de silêncio e oração que nós desejamos que se viva naquele monte (dos Valinhos).
Este responsável salienta ainda os esforços para a abertura de caminhos que permitam um rápido combate às chamas se necessário for àquele pulmão de Fátima.
Nos Valinhos o Santuário de Fátima possui mais de 43 hectares de terreno enquanto que em aljustrel são mais de 18. O santuário tem vindo ao longo dos anos a adquirir terrenos para preservar o ambiente rural da época das aparições.