Em Rabat, capital de Marrocos, chefes de países islâmicos defenderam o combate à discriminação feminina.
Em Rabat, capital de Marrocos, chefes de países islâmicos defenderam o combate à discriminação feminina. Os chefes políticos e religiosos de mais de cinquenta países islâmicos estiveram reunidos, estes dias, em Rabat, capital de Marrocos e manifestaram-se contra a excisão feminina. Na primeira conferência muçulmana dos ministros da Infância, para além dessa, outras questões foram abordadas, tais como, a luta contra a pobreza, a doença e os conflitos armados.
Segundo a Missionary Internacional Service News agency (MISNa), a declaração de Rabat focou, em particular, a excisão feminina, muito usada pelos povos muçulmanos de algumas regiões de África. Esta apelou a que todos os estados muçulmanos combatessem qualquer tipo de discriminação dirigida às mulheres, mas também, outras práticas que a pudessem afectar, tais como o casamento de jovens e mutilação genital.
a mesma fonte informa que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 135 milhões de mulheres, no mundo, já sofreram esta prática, que pode levar à morte.