Dois companheiros dos missionários sul-coreanos desaparecidos alegam que estes foram raptados em Liaoning, China, onde estão como reféns.
Dois companheiros dos missionários sul-coreanos desaparecidos alegam que estes foram raptados em Liaoning, China, onde estão como reféns. O ministério dos negócios estrangeiros da Coreia do Sul e a polícia de Seul procuram os 14 missionários cristãos depois de receber um relatório alegando que foram raptados na China. O relatório foi enviado por dois missionários que partiram para Dalian, província de Liaoning, com outros 14 no passado mês. O ministério e a polícia pedem a cooperação das autoridades chinesas para resolver o mistério.
O trabalho dos missionários estrangeiros na China é, muitas vezes, servir os cerca de 400 mil imigrantes ilegais norte-coreanos que atravessam a fronteira procurando comida e trabalho.
O governo chinês decidiu ajudar as autoridades norte-coreanas repatriando os refugiados que são agora obrigados a esconder-se esperando uma oportunidade de escapar para outro país. a repatriação significa prisão, tortura, interrogações e trabalhos forçados. as prisões norte-coreanas são tão duras devido aos abusos e à falta de comida que a maioria dos prisioneiros não sobrevive.
Os refugiados norte-coreanos que se convertem, normalmente depois de encontrar-se com missionários ou voluntários cristãos que os ajudam, enfrentam ainda maior risco. Se detidos e enviado para o seu país natal, o seu castigo vai ser ainda mais brutal, possivelmente resultando na sua morte.
Para ajudar os refugiados, as organizações cristãs e os missionários dão ajuda financeira aos que necessitam. Também os colocam em contacto com as autoridades diplomáticas na China procurando a possibilidade de fugir para o estrangeiro, frequentemente a Coreia do Sul. Muitas famílias de cristãos chineses e coreanos que vivem na China adoptam crianças norte-coreanas, que regularmente se convertem ao cristianismo.