Mais de 2. 500 manifestantes de diferentes religiões e grupos étnicos tomaram as ruas de Mosul e da capital do Iraque, Bagdade, para protestar contra a violência sectária.
Mais de 2. 500 manifestantes de diferentes religiões e grupos étnicos tomaram as ruas de Mosul e da capital do Iraque, Bagdade, para protestar contra a violência sectária. as manifestações de 14 de Março foram organizadas por vários movimentos não governamentais locais. “alguém tinha que fazer alguma coisa para pôr termo à matança de inocentes, incluindo crianças”, disse Muhammad Shukry, porta-voz em Mosul da Organização Paz e Vida. ” a violência está a aumentar e pode surgir uma guerra civil se não forem tomadas medidas urgentes”. Só nas últimas três semanas a violência sectária já causou centenas de mortos
Os manifestantes alegam que as diferenças religiosas estão a ser usadas para alimentar disputas locais, que eles dizem ser um fenómeno recente no Iraque. “as pessoas que querem causar morte e destruição bombardeiam uma mesquita xiita um dia e uma mesquita sunita no dia seguinte”, disse Mahmoud Zein, um dos organizadores ma manifestação em Mosul. “Temos que abrir os nossos olhos e evitar que este jogo continue”.
Numa demonstração de solidariedade nacional, árabes xiitas e sunitas, curdos e cristãos tomaram parte nas manifestações. “Estamos aqui de diferentes áreas, representando diferentes crenças, mas com o mesmo objectivo: paz e prosperidade para as nossas famílias e país”, disse Zein.