Três jornalistas quenianos foram detidos devido à publicação de uma notícia sobre uma alegada intriga Política relacionada com o governo do presidente Mwai Kibaki.
Três jornalistas quenianos foram detidos devido à publicação de uma notícia sobre uma alegada intriga Política relacionada com o governo do presidente Mwai Kibaki. Os jornalistas foram detidos na terça-feira depois do governo apresentar queixa sobre um artigo que alegava um encontro secreto entre Kibaki e o seu rival Kalonzo Musyoka para discutir como o antigo ministro poderia juntar-se ao governo, possivelmente como vice-presidente.
Kibaki e Musyoka negaram a existência de tal encontro. Por seu lado, a polícia confirmou a detenção dos três jornalistas. Vários grupos de observadores nacionais e internacionais protestaram contra as detenções. O Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), com sede em Nova Iorque, condenou a detenção dos três jornalistas. “Se são detidos os jornalistas e editores por cobertura Política de rotina, estamos a criminalizar o jornalismo em si”, disse ann Cooper, directora-executiva do CPJ. Pedimos às autoridades que libertem os nossos colegas imediatamente e incondicionalmente, e assegurar que a imprensa do Quénia é livre para noticiar os desenvolvimentos políticos sem esse tipo de pressões”.
O Quénia tem leis muito duras para regular a imprensa, criadas durante o regime autocrático do presidente Daniel arap Moi. Durante esse regime, muitos jornalistas foram presos e, às vezes, torturados.com Kibaki, que sucedeu Moi em 2002, a imprensa queniana voltou a encontrar a liberdade. Foram publicados artigos e comentários críticos do governo e ajudaram a expor casos de corrupção.