O parlamento da Somália reuniu-se pela primeira vez no próprio país depois de ter sido formado há mais de um ano no Quénia.
O parlamento da Somália reuniu-se pela primeira vez no próprio país depois de ter sido formado há mais de um ano no Quénia. O encontro decorreu num armazém de produtos alimentares na cidade de Baidoa, longe dos perigos da capital Mogadishu. é a última das tentativas para restaurar a autoridade no país depois de 15 anos de guerra civil. Uns 205 dos 275 membros do parlamento estiveram presentes. Os poderosos senhores da guerra de Mogadishu não compareceram.
Os políticos continuam divididos sobre a segurança que a capital oferece para o governo interino. Outro ponto de discórdia é a permanência, ou não, das forças de manutenção da paz estrangeiras.
Este primeiro encontro do parlamento em Baboia foi visto como um compromisso entre ambas as partes. “Esta é uma oportunidade histórica para o parlamento somali, o governo e a população”, disse o presidente abdullahi Yusuf ahmed à assembleia. “Vamos escolher entre servir o povo ou ser colocados na lista negra da história como pessoas que promoveram os confrontos entre os somalis e não tiveram a capacidade de administrar uma Somália moderna”.
Desde 1991 que não há um governo central efectivo na Somália e os senhores da guerra rivais dividiram o país entre eles. O novo parlamento de transição, formado no Quénia a finais de 2004, é a 14º tentativa de restaurar a paz e a segurança no país.