Em período de folia, o reitor do santuário da Cova da Iria alertou os peregrinos para as máscaras que são utilizadas ao longo de todo o ano e que servem para «mostrar o que não somos»
Em período de folia, o reitor do santuário da Cova da Iria alertou os peregrinos para as máscaras que são utilizadas ao longo de todo o ano e que servem para «mostrar o que não somos» a celebração do Carnaval e a forma como cada pessoa vive o seu dia a dia, levou Carlos Cabecinhas, sacerdote e reitor do Santuário de Fátima, a alertar os cristãos para as máscaras utilizadas durante o ano inteiro para mostrar o que não somos, e para máscaras as que impomos aos outros, quando os julgamos.

Perante este cenário, o sacerdote explicou que Cristo convida a todos à autenticidade de uma vida humilde e sem máscaras. É desta humildade que brota a solidariedade com os que são igualmente débeis e pecadores como nós. Trata-se de avaliar a nossa vida à luz do Evangelho, a partir dos frutos que ela dá. Se no coração há amor e bondade, também os comportamentos serão caracterizados pelo amor e pela bondade, explicou o responsável, aludindo ao exemplo dos pequenos videntes de Fátima.

Quando olhamos para as vidas dos Santos Francisco e Jacinta Marto, percebemos que a boca transbordava aquilo que lhes estava no coração. Viviam uma autêntica preocupação com os outros e uma comovente solidariedade com os mais pobres e com os pecadores, disse Carlos Cabecinhas, convidado os fiéis a olhar para a vida com autenticidade.

as palavras do reitor do Santuário de Fátima foram proferidas na manhã do último domingo, 3 de março, no decorrer da Eucaristia que teve lugar na Basílica da Santíssima Trindade. De acordo com os serviços de comunicação do Santuário de Fátima, a celebração contou com a participação grupos de peregrinos portugueses, espanhóis, italianos, eslovacos, húngaros, brasileiros, norte-americanos e japoneses.