as zonas urbanas serão as protagonistas centrais na economia global e no desenvolvimento do século XXI. Daí­ a importância das ações locais para o futuro dos países e do mundo
as zonas urbanas serão as protagonistas centrais na economia global e no desenvolvimento do século XXI. Daí­ a importância das ações locais para o futuro dos países e do mundo a presidente da assembleia Geral das Nações Unidas, Maria Fernanda Espinosa, promoveu recentemente uma reunião com autarcas de várias partes do mundo, para partilhar experiências e realçar a importância das ações locais nas cidades para o futuro dos países e do mundo. atualmente, mais de 55 por cento da população mundial vive em zonas urbanas e para 2050 estima-se que esta cifra chegue aos 68 por cento. Estes números fazem das cidades as forças dominantes do século XXI. Para atingir as metas da agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, o compromisso dos governos não é suficiente. É necessário agir a nível local, onde as pessoas vivem, comem, utilizam os recursos e geram resíduos. Isto converte as cidades em protagonistas centrais da economia global e de desenvolvimento, afirmou Espinosa. Os Objetivos [de Desenvolvimento Sustentável] vão definir-se nas cidades, o acordo de Paris vai definir-se nas cidades, e para as nações vai ser impossível cumprir com as suas contribuições nacionais determinadas nos acordos sem uma participação ativa das cidades, sublinhou Mauricio Esteban Rodas, prefeito da cidade de Quito, no Equador. Os centros urbanos representam aproximadamente dois terços da procura de energia primária e produzem 70 por cento das emissões mundiais de dióxido de carbono. Por outro lado, o facto de mais de metade da população do planeta viver nestas áreas implica também uma maior contaminação e degradação ambiental. a quantidade de resíduos sólidos urbanos excede amplamente a capacidade da maioria das cidades para geri-los, o que origina um sério problema de sustentabilidade ambiental, referiu Espinosa. Para a presidente da assembleia Geral da ONU, as cidades enfrentam desafios comuns que requerem soluções globais, e para superá-los podem apoiar-se umas nas outras, partilhando ideias inovadoras e iniciativas de planeamento urbano, através de redes apoiadas pelas Nações Unidas.