O apelo global das Nações Unidas aos doadores, para 2019, inclui pela primeira vez a crise da Venezuela.organização pretende ajudar os países que estão a acolher os refugiados e migrantes venezuelanos
O apelo global das Nações Unidas aos doadores, para 2019, inclui pela primeira vez a crise da Venezuela.organização pretende ajudar os países que estão a acolher os refugiados e migrantes venezuelanos as Nações Unidas solicitaram aos doadores internacionais uma verba de 650 milhões de euros para ajudar os países sul-americanos que estão a acolher os refugiados e migrantes venezuelanos que não têm perspetivas de regressar a curto e médio prazo ao seu país. Esta é a primeira vez que a crise venezuelana é incluída no apelo humanitário global da ONU, que para 2019 ascende a um total de 19 mil milhões de euros, sem contar com a verba destinada à Síria. Há uma crise para a qual, pela primeira vez, temos um plano de resposta, que é ajudar os países vizinhos da Venezuela a lidar com as consequências do alto número de venezuelanos que estão a abandonar o país, explicou o responsável da ajuda humanitária da ONU, Mark Lowcock, recordando que mais de três milhões de pessoas já saíram da nação liderada por Nicolás Maduro. Em todo o mundo, 132 milhões de pessoas, distribuídas por 42 países, vão necessitar de ajuda humanitária e proteção em 2019. O Iémen sofre a pior crise, com 24 milhões de pessoas, cerca de 75 por cento da população, a precisar de assistência urgente. No plano global, a ONU pediu 3,5 mil milhões de euros para ajudar 15 milhões de iemenitas, dos quais 12 milhões receberão alimentos. as Nações Unidas preveem ainda que a situação se agrave em outros países, como é o caso do afeganistão (atingido pela seca, instabilidade e problemas económicos), ou dos Camarões e República Centro-africana, onde surgiram conflitos e violência. a Síria, República Democrática do Congo, Etiópia, Nigéria e Sudão do Sul também continuam a sentir necessidades excecionalmente altas.