Secretário-geral das Nações Unidas lançou um apelo aos líderes mundiais para que cultivem uma cultura de integridade e dotem as instituições nacionais de mecanismos contra a corrupção
Secretário-geral das Nações Unidas lançou um apelo aos líderes mundiais para que cultivem uma cultura de integridade e dotem as instituições nacionais de mecanismos contra a corrupção É um flagelo que está presente em todos os países, desde os mais ricos aos mais pobres, e custa pelo menos 2,2 biliões de euros anuais. a corrupção mina as instituições, priva as pessoas dos seus direitos e os mais pobres e vulneráveis são quem mais sofre, alertou esta semana o secretário-geral das Nações Unidas, antónio Guterres, num apelo aos líderes mundiais para que cultivem a cultura da integridade nos seus países. a corrupção está presente em todos os países: ricos e pobres, do norte e do sul, desenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Os números mostram o surpreendente alcance deste problema, afirmou o líder da ONU, recorrendo às estimativas do Banco Mundial, que revelam que as empresas e pessoas pagam mais de 800 milhões de euros em subornos todos os anos. Segundo Guterres, a corrupção rouba escolas e hospitais, destrói as instituições enquanto os funcionários enriquecem, priva as pessoas dos seus direitos, fomenta a desconfiança no governo e na governabilidade, e pode transformar-se num rastilho para os conflitos.como este flagelo é relacionado frequentemente com as várias formas de instabilidade e violência, como o tráfico de armas, drogas e pessoas, o terrorismo ou o extremismo violento, o ex-primeiro-ministro português pediu à comunidade internacional que trabalhe de forma eficaz contra a lavagem de dinheiro, a invasão fiscal e os fluxos financeiros ilícitos.