agências das Nações Unidas apelaram à União Europeia que tome medidas urgentes para evitar mais mortes nas perigosas travessias pelo mar Mediterrâneo
agências das Nações Unidas apelaram à União Europeia que tome medidas urgentes para evitar mais mortes nas perigosas travessias pelo mar MediterrâneoO Conselho Europeu reúne-se esta quinta-feira, 28 de junho, em Bruxelas (Bélgica) e as agências das Nações Unidas ligadas aos refugiados e às migrações aproveitaram para pedir aos líderes europeus uma nova abordagem à questão da crise migratória e medidas urgentes para evitar mais mortes no mar Mediterrâneo. É necessária uma nova abordagem colaborativa para tornar mais previsível e fácil de gerir o desembarque de pessoas resgatadas no mar e uma ação ampla para reduzir significativamente a perda desnecessária de vidas no mar, afirmaram, em comunicado, os responsáveis do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM). Recordando que só este ano já morreram cerca de 1. 000 migrantes no mar, os líderes das duas agências defendem que a nova estratégia a adotar deve basear-se na colaboração entre União Europeia, ONU e União africana, por forma a que as pessoas resgatadas em águas internacionais sejam levadas para locais seguros na Europa e outros lugares. O número de refugiados e migrantes que tentam chegar à Europa por mar atingiu o pico em 2015. Nesse ano, mais de um milhão de pessoas tentou atravessar o Mediterrâneo e quase cinco mil morreram. Três anos depois, os números estão de volta aos níveis anteriores a 2014. até este mês, 42 mil pessoas já tentaram fazer a travessia. No mesmo período do ano passado, tinham sido 85 mil.