Crises em Myanmar e na República Democrática do Congo contribuí­ram para uma nova alta na quantidade de deslocamentos forçados. Cifra voltou a aumentar pelo quinto ano consecutivo
Crises em Myanmar e na República Democrática do Congo contribuí­ram para uma nova alta na quantidade de deslocamentos forçados. Cifra voltou a aumentar pelo quinto ano consecutivo O mundo tem atualmente 68,5 milhões de deslocados, sendo que 16,2 milhões ficaram nesta situação o ano passado, o que contribuiu para voltar a fazer subir o índice global de deslocamentos forçados pelo quinto ano consecutivo, revelou o alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR). De acordo com o relatório anual da agência, os resultados registados em 2017 foram influenciados pela crise na República Democrática do Congo, pela guerra no Sudão do Sul e por milhares de refugiados rohingya que fugiram de Myanmar e procuraram abrigo no Bangladesh. O alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, reconhece que ainda existem poucas soluções para essas pessoas, porque as guerras e os conflitos continuam e há pouco progresso rumo à paz. Mesmo assim, cerca de cinco milhões de pessoas conseguiram regressar às suas casas em 2017, mas a maioria encontrou muita fragilidade nos países de origem.