O Banco Mundial pediu ao presidente queniano para actuar de forma decidida contra qualquer membro do governo culpado de corrupção.
O Banco Mundial pediu ao presidente queniano para actuar de forma decidida contra qualquer membro do governo culpado de corrupção. O aviso foi feito ao mesmo tempo que o Banco Mundial aprovou um novo empréstima de 25 milhões de dólares para ajudar a lutar contra a corrupção, uma iniciativa que o antigo enviado do reino Unido para o Quénia, Edward Clay, desaprova. Edward condenou o Quénia por não actuar contra os subornos e disse que o empréstimo só vai alimentar o “porco da corrupção”. Um relatório a qu a imprensa teve acesso liga quatro ministros a um enorme escândalo.
O presidente Mwai Kibaki convocou uma reunião especial do governo na quinta-feira, para discutir o relatório sobre o escândalo da anglo-Leasing, em que um gigantesco contrato foi dado a uma companhia que não existe, a anglo-Leasing, para imprimir passaportes da última geração, construir navios e laboratórios forenses. Kibaki foi eleito em 2002 por prometer lutar contra a corrupção. Durante o fim-de-semana, um relatório do antigo czar anti-corrupção, John Githongo, denunciou que as suas tentativas de investigar o escândalo da anglo-Leasing foram bloqueadas por quatro ministros: o vice-presidente Moody awori, o ministro da energia Kiraitu Murungi, o ministro das finanças David Mwiraria e o antigo ministro dos transportes Chris Murungaru. Murungi e awori negaram publicamente as acusações. Githongo resignou no ano passado alegadamente por ter recebido ameaças contra a sua vida.
a oposição está a pressionar o presidente Kibaki para dissolver o governo. “Está é uma prova clara de que não se pode confiar no governo para conduzir a investigação deste caso”, disse Uhuru Kenyatta, líder do Movimento Democrático Laranja.