agência das Nações Unidas alerta que o mundo não está a fazer o suficiente para enfrentar os efeitos das mudanças no clima. Os países menos desenvolvidos são os que correm maiores riscos
agência das Nações Unidas alerta que o mundo não está a fazer o suficiente para enfrentar os efeitos das mudanças no clima. Os países menos desenvolvidos são os que correm maiores riscosas mudanças climáticas estão a colocar milhões de pessoas num círculo vicioso de insegurança alimentar, má nutrição e pobreza, segundo o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação (FaO), José Graziano da Silva, que pede medidas urgentes e concretas para combater o que considera ser uma imensa ameaça. Segundo o responsável, que falava na Conferência sobre Mudanças Climáticas, em Bona, na alemanha, ainda é possível atingir a meta de fome zero até 2030, desde que se consigam adotar medidas de adaptação ao clima no setor da agricultura. E se alcance uma integração em toda a cadeia alimentar, desde a produção, ao transporte, processamento e consumo. Os dados mais recentes divulgados pela FaO revelam que o número de pessoas com fome subiu, pela primeira vez numa década, totalizando neste momento 815 milhões. Este aumento deve-se sobretudo aos conflitos e crises económicas, mas também à mudança climática e a uma série de secas prolongadas em África.